quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Saiba o que é Rōmaji :

Cada simbolo possui representação no Romaji (formatação ocidental)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



    O romaji (em japonês: ローマ字, rōmaji, lit. "letra romana") é empregado na transcrição fonética da língua japonesa para o alfabeto latino (ou romano). O japonês é escrito normalmente ou em kanjis (cerca de dois mil ideogramas) ou em hiraganas e katakanas (quase duas centenas deles). A romanização está presente onde há mensagens destinadas a estrangeiros, como nas sinalizações de rua, em passaportes, em dicionários e em livros didáticos para os estudantes da língua. É a transliteração da lingua japonesa

    Existem diferentes sistemas de romanização, sendo que as principais são três: o sistema Hepburn, o Kunrei-shiki (ISO 3602) e o Nihon-shiki (ISO 3602 estrito). Sistemas variantes do Hepburn são as que estão em maior uso.

    Todos os japoneses que estudaram na escola fundamental depois da Segunda Grande Guerra foram ensinados a ler e a escrever em rōmaji, o japonês romanizado. A romanização é o método mais comum de se inserir palavras japonesas no computador e em processadores de texto.

História:

    O primeiro sistema de romanização do japonês baseava-se na ortografia da Língua Portuguesa. Foi desenvolvido por volta de 1548 por um católico japonês de nome Yajiro. A Companhia de Jesus usou este sistema numa série de livros católicos impressos para que os missionários pudessem pregar e ensinar sem ter de aprender a ler japonês. O mais útil destes livros para o estudo da pronúncia do início do japonês moderno e primeiras tentativas de romanização foi o Nippo jisho, um dicionário de japonês-português escrito em 1603.

    Em geral, o antigo sistema português é parecido com o Nihon-shiki no seu tratamento das vogais. Algumas consoantes foram transliteradas de forma diferente: por exemplo, a consoante /k/ era usada como "c" e a consoante /ɸ/ (agora pronunciada /h/) como "f", portanto Nihon no kotoba ("A língua do Japão") escrevia-se "Nifon no cotoba". Os jesuítas também imprimiram alguns livros antigos no japonês romanizado, incluindo a primeira edição impressa do clássico japonês "O conto do Heike", romanizado como Feiqe no monogatari, e uma colecção das Fábulas de Esopo, romanizado como Esopo no fabvlas, que continuou a ser impressa e lida mesmo após a supressão do Cristianismo.

    Depois da expulsão dos cristãos do Japão no início do século XVII, o rōmaji perdeu o uso e era apenas utilizado esporadicamente em textos estrangeiros até meados do século XIX, quando o Japão se abriu novamente. Os sistemas usados actualmente foram desenvolvidos na segunda metade do século XIX.

    O primeiro sistema a ser desenvolvido foi o sistema Hepburn, desenvolvido para o dicionário japonês do autor e destinado ao uso por parte dos estrangeiros.

    Na era Meiji, alguns estudiosos japoneses defenderam a total abolição do sistema de escrita japonês e o uso do rōmaji em vez dele. A romanização Nihon shiki foi fruto deste movimento. Vários textos japoneses foram publicados totalmente em rōmaji durante este período, mas a ideia não se conseguiu implementar, talvez devido ao grande número de homófonas que existem no japonês, que são pronunciadas de forma similar, mas escritas com caracteres diferentes. Mais tarde, no início do século XX, alguns estudiosos planejaram sistemas cujos caracteres derivavam do Latim; estes eram ainda menos populares, pois não eram baseados em nenhum uso histórico do alfabeto latino.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

População Japonesa de Brazlândia tem participação notória na economia da cidade

Ex-governado do GDF e o Ex-presidente Lula em visita a uma das plantações de Brazlândia

Brazlândia é um dos principais cinturões verdes locais, responsável por 13% da produção distrital. Tradição de cultivo foi deflagrada pelo Incra na década de 60.

- Texto : Administração Regional de Brazlândia.

    A produção agrícola de Brazlândia é um fenômeno. Com apenas 3,68% de toda a área cultivada no Distrito Federal, a quarta Região Administrativa é responsável por mais de 13% da produção total. Os números são mais de 13% da produção total. Os números são mais significativos quando observamos especificamente o cultivo de hortaliças, no qual Brazlândia é a líder disparada, com 38,73% da produção anual ou 64.249 mil toneladas ao ano. No plantio de frutas, a cidade é responsável por quase um terço do total do Df. Os dados são da safra de 2004, de acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Produção Rural (Emater-DF), e devem crescer ainda mais esta ano, sendo o principal motor econômico local.

    De acordo com o gerente da Emater - Brazlândia, o engenheiro-agrônomo Marcelo Pereira, essa tradição de cultivo agrícola vem da década de 60. nessa época, foi formada, com a ajuda de subsídios do Incra, o principal centurião verde do Distrito Federal, com propriedades de no máximo 10 hectares. A proximidade com centro urbanos como Brasília e Taguatinga garantiu, desde o princípio, o pronto consumo da produção e a lucro da atividade.


Grupo de percusão japonesa participando do desfile de Brazlândia 2010

    Os primeiros ocupantes eram japoneses, que já tinham a tradição do cultivo de hortaliças. Nas décadas de 70 e 80 a produção e consumo aumentaram, e os brasileiros passaram a ter participação significativa. Hoje as propriedades são ainda menores do que há 40 anos, maioria com até 5 hectares. São dezenas de pequenos agricultores que somam uma enorme produção e geram milhares de empregos.

    É o caso do produtor goiano Divino Fernandes Alves. Em apenas 1,4 hectare, ele produz anualmente mais de 30 toneladas de morangos orgânicos, o que equivale a 120 mil bandejas do fruto. Divino emprega dez funcionários. A produção de morangos em Brazlândia é o destaque local, sendo a maior do Centro-Oeste e a sétima do Brasil. Foram 2.427 toneladas na safra de 2004. O que representa mais de 99% do produto produzido no DF. Não é para menos que em 2005 será realizada a décima edição da Festa do Morango local.

    A produção da RA, dividida principalmente nos Núcleos Rurais de Brazlândia e Alexandre Gusmão, foi responsável em 2004 por71,7% das beterrabas do DF, 78,3% das cenouras, 87,3% das goiabas 29,5 dos limões, 26,8% do milho verde, 22,9% dos tomates e 17,6% dos pimentões.

    Números que crescem bastante nas últimas duas décadas. Para se ter uma idéia, em 1981, a produção agrícola do Núcleo Rural de Brazlândia foi porco mais de 14 mil toneladas em 2004, alcançou 50 mil. Em Alexandre Gusmão, a produção, em 84, foi de 7,8 mil toneladas e, no ano passado (2004), ultrapassou a marca os 31 mil. O grande avanço se deve à constante difusão de tecnologias inovadoras no DF, mas também pode ser atribuída à união dos produtores.

   São várias as associações em núcleos rurais, como a o Projeto Maranata, Rodeador, Capãozinho, entra outras. Recentemente, a Associação dos Produtores de Alexandre Gusmão mudou a forma de comercializar as hortaliças. Em vez de levar, toda madrugada, os produtos para feiras e mercados, agora repassam aos grandes supermercados na própria RA, num galpão no Incra 07. “É uma forma de vender mais rápido e com mis qualidade. A tendência é o lucro aumentar e ocorrer a formação de cooperativas”, afirma Marcelo Pereira.

   Brazlândia também se destaca na pecuária, principalmente na bovinocultura de leite e na avicultura de corte. Destaque para o inovador trabalho de transferência de embriões, realizado em um

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meias verdades, total sofrimento: A chegada dos imigrantes japoneses no Brasil foi de grande dificuldade

Famílias na chagada ao Brasil em São Paulo

- As informações são do site Imigração Japonesa

     Apesar de um certo grau de participação de governos no estabelecimento de regras para enviar e receber imigrantes, o agenciamento dessa mão-de-obra era essencialmente um negócio feito por empresas privadas lá e cá, e a quantidade de empresas que existiam indica que a imigração era um negócio atraente e lucrativo. Para atrair o maior número de pessoas possível, as agências investiam em propagandas que nem sempre correspondiam à realidade. No caso do Brasil - país totalmente desconhecido e exótico para os japoneses - informações atraentes eram superavaliadas. O café era descrito como “a árvore que dá ouro”, e a produtividade da planta seria tamanha que os galhos envergavam com o peso dos frutos, e que bastava facilmente colhê-los com as mãos. Se tudo corresse do modo que as agências divulgavam, em um mês uma família com três membros trabalhando no cafezal receberiam o equivalente a 135 ienes no câmbio da época (uma quantia fantástica, considerando que o salário mensal de um policial no Japão era de 10 ienes).


     Outras informações eram convenientemente vagas ou incompletas. O contratador brasileiro comprometia-se a “dar moradia” a cada família imigrante - mas no contrato de imigração não se especificavam as condições de tal moradia. A alimentação era por conta de cada família - mas não se explicava o exploratório “sistema do armazém” até que os imigrantes já estivessem na fazenda.

sábado, 24 de setembro de 2011

Moda Japonesa – Roupas & Estilo




Lolita

    A moda japonesa ganha cada vez mais espaço na hora das compras e a preferência dos brasileiros, que se identificam e aderem ao modo japonês de se vestir. O estilo japonês que faz mais sucesso é o “decora”, que vem da decoração de árvore de natal, as pessoas se vestem sem combinar e colocam todos os acessórios que desejam de uma só vez, simplesmente usam o que gostam e saem felizes.


    O que no começo foi um espanto nas ruas do Brasil, hoje já é considerado uma forma de expressar a sua juventude, como uma espécie de movimento alternativo e uma válvula de escape da sociedade regrada e cheia de imposições. Extremamente aberto a novidades, os japoneses aceitam e aderem as mudanças na moda com facilidade, a intenção é ser diferente, ser visto e notado por todos.

    Um dos maiores símbolos da moda japonesa, as lolitas, mostram a feminilidade e a delicadeza das mulheres japonesas, que passam a idéia de boneca através de um estilo meio rococó. A maquiagem e as roupas são bem escolhidas e quando usadas, parecem se encaixar perfeitamente com a personalidade de quem as veste.

As ruas de tóquio são consideradas passarelas ao ar livre.
       Essa revolução na moda japonesa surpreendeu muitos estilistas em todo o mundo, que na época estavam acostumados a encontrarem no guarda roupa dos japoneses apenas um tipo de roupa: o quimono. Essa peça, além de dar um estilo próprio para a nação, dava aos mesmos um espírito de coletivo e contribuía para a formação de uma identidade nacional. Mas, o advento da tecnologia neste país, também refletiu na maneira das pessoas se vestirem, que a partir daí começaram a preferir uma moda alinhada com a modernidade, tecnologia e experimentalismo.

     A falta de medo ou vergonha em misturar cores, acessórios, estilos clássicos e extravagantes em um só figurino faz da moda japonesa um grande sucesso entre aqueles que gostam de inovar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Encaminhando para a reta final do projeto

Capa do projeto final

    O projeto está encaminhando pra reta final, na última segunda-feira (19) o grupo apresentou a defesa da sala ambiente para a professora Lina. Tudo ocorreu muito bem, sem erros graves, estamos muito confiante na conquista da sala.

    Além disso, também entregamos o nosso Trabalho de Conclusão do Projeto, ou seja, projeto escrito final. A nossa orientadora Schneyder Hermsdorf gostou muito do resultado. Ficou tudo dentro dos conformes estabelecidos pela nossa professora de IC.

    Estamos em época de provas, estamos fazendo o melhor pra continuar o projeto e também estudar. O 4º Bimestre está chegando, não podemos deixar nada pra última hora. Depois vamos publicar aqui no blog o nosso projeto final. Até Mais.

Equipe do Blog.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Hugo Hoyama: O atleta brasileiro de descendência nipônica


Tive um contato muito grande com meus avós desde criança, principalmente com meus avós maternos, que moravam comigo. Meu avô materno, Takeo, faleceu em 2001, mas minha avó, Kanako, vive lá em casa até hoje e a gente se dá muito bem. Como eu falo japonês e sou o neto mais velho, ela gosta muito de mim.


Depoimento à jornalista Kátia Arima


     Minha avó Kanako tem 84 anos, mas está muito lúcida. Até outro dia ela dançava odori (dança japonesa), mas por causa de um problema no joelho, teve de parar. Está sempre ativa, fazendo sushis, cuidando da casa. Eu ficava triste quando eles me contavam que, no Japão, muitos idosos fugiam de casa para não dar trabalho aos filhos. Tenho um carinho muito grande pelos meus avós e gosto muito de cuidar deles. Aprendi muito com eles.

    Sobre a história da imigração dos meus avós para o Brasil, sei muito pouco. Só sei que a situação deles era difícil lá e eles vieram trabalhar na lavoura, atividade que meu pai segue até hoje. Lá em casa tem um hotokessamá, que é um templo, onde você põe foto dos parentes que já morreram, acende incenso para eles. Ouço todo dia minha avó tocando o sino. Ela reza sempre. Acho muito bonito isso na cultura japonesa, que valoriza os antepassados. Toda vez que eu volto de viagem, eu vou lá e rezo pelos parentes que já se foram, pois sei que eles estão me protegendo e torcendo por mim lá de cima.


    Carrego sempre comigo um livro de orações que meus avós me deram. Eles pediram que eu o levasse para onde eu fosse, então eu guardo na minha raqueteira. Acho que as orações são budistas, não sei, não consigo ler nem 20% do que está escrito, pois é uma linguagem muito antiga. Mas, para mim, o importante é que o livro veio das mãos dele e que me protege onde eu estiver.

domingo, 18 de setembro de 2011

Conheça uma das maiores empresas do mundo: Sony


- Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Prédio da Sony na região de Ginza, Tóquio
A Sony Corporation é uma multinacional japonesa sendo o quinto maior conglomerado de mídia do planeta. Ela fabrica uma infinidade de produtos eletrônicos, tais como aparelhos de televisão, som, DVDs, CDs, home theaters, câmeras digitais, computadores, Softwares, video games etc. Também atua na indústria do entretenimento sendo proprietária dos estúdios de cinema Columbia Tri-Star Pictures e das gravadoras Sony Music e BMG, além dos canais de TV por assinatura Sony Entertainment Television, Sony Spin, AXN Black e AXN. Recentemente formou com a sueca Ericsson uma holding para a produção de telefones celulares com o nome Sony Ericsson.

História:

A Sony foi fundada em 1946 por Masaru Ibuka e Akio Morita com o nome de Tokyo Tsushin Kogyo K.K. essa empresa foi a primeira a fabricar um gravador de fita cassete no Japão. Após saber que a Bell Labs tinha inventado o transistor, Morita licenciou a tecnologia para fabricar novos eletrônicos baseados nela. Em agosto de 1955 lançam o primeiro rádio com transistores do Japão, o Sony TR-55. A companhia então passou a se chamar Sony quando o produto começou a ser vendido nos EUA, o nome americano foi adotado para que o produto podesse ser vendido, os produtos japoneses naquela época tinham má fama. A Sony começou então a miniaturizar esses rádios, para torná-los portáteis. Lançou então o Walkman tocava fitas em K7 e tinha rádio AM/FM. O Walkman teve imenso sucesso e popularidade, sendo um fenômeno de consumo nos Estados Unidos. Quando as coisas estavam boas, eis que vem um problema, os radios estavam começando a apresentar problema, os produtos começaram a ficar estocados com as devoluções. Após algum tempo, os fabricantes levantaram uma hipotese, os radios vinham de barcos, ficavam tempos trancados e isso era de fato o problema, então os produtos começaram a vir de avião. De volta ao topo a companhia cresceu se tornando a maior fabricantes de eletrônicos do mundo, produzindo desde televisores até câmeras de vídeo para uso profissional. Nos anos 80 e 90 comprou várias empresas na indústria do entretenimento, se tornando um império no setor com a gravadora Sony Music e o estúdio Columbia Tri-Star Pictures. Em 1995 lançou o videogame PlayStation que foi sucesso absoluto no mercado. Recentemente enfrenta forte concorrência com empresas coreanas como Samsung e LG.

sábado, 17 de setembro de 2011

Resort japonês planeja recrutar gueixas pela tradição e turismo


Um pequeno resort no leste do Japão planeja recrutar três mulheres para se tornarem gueixas, em uma tentativa de preservar a tradição e impulsionar o turismo, afirmou uma autoridade local nesta sexta-feira (16).

DA FRANCE PRESSE, EM TÓQUIO
Folha Online
    A cidade de Shimoda, 130 km a sudoeste de Tóquio, investiu 5,23 milhões de ienes (US$ 68 mil) em um projeto de formação de gueixas com duração de seis meses, utilizando subsídios nacionais disponíveis para programas de emprego, afirmou um porta-voz da cidade.

    As mulheres receberão um pagamento diário de cerca de 6.200 ienes (US$ 80) e deverão trabalhar cinco dias por semana durante seis meses até março, explicou.  "Uma vez que elas tenham concluído o programa, apresentarão sua arte" em um festival local celebrando a vida de uma gueixa do século 19, disse.

   Apesar de sua imagem no Ocidente ser frequentemente ligada à de prostituta, as gueixas são, de fato, mulheres muito habilidosas que dançam, tocam instrumentos musicais e entretêm seus clientes com jogos e conversas.  A demanda por gueixas tem caído muito nos últimos anos no Japão, mas sua presença em vários eventos turísticos agrada os visitantes, afirmou o porta-voz.

   Há três décadas, Shimoda possuía 200 gueixas ativas, enquanto atualmente há apenas cinco trabalhando em meio período, esclareceu o porta-voz.  E elas são as únicas pessoas que aprenderam as danças e músicas locais - bens culturais que a cidade quer preservar.

   "Esperamos que (as novas gueixas) se unam aos nossos esforços para revitalizar o turismo na cidade" e sejam empregadas no setor turístico, disse.  "Nossa esperança é de que elas se juntem às nossas cinco gueixas e carreguem nossa arte tradicional", afirmou.

Atualizando Informações Sobre o Projeto



    Chegamos ao final do 3º bimestre com todas as práticas realizadas, agora estamos preparando nossa apresentação aos coordenadores para a "defesa do projeto". Nessa segunda-feira (19), vamos apresentar a professora Lina nossa pré-defesa para aprimorar as técnicas de apresentação e como objetivo avaliativo da nota de IC.

     Nossa pesquisa de campo já está contata, analisada e com gráficos esboçados. Estamos preparando um matérial para postar aqui com as melhores conclusões da opinião de Brazlândia., foi bom perceber que muitas coisas que já previamos se consolidou e outras mudaram totalmente o contexto imposto no pré-projeto no começo do ano.

      Está tudo muito corrido, mas estamos conseguindo nos dividir para assim fazer tudo. Obrigado, até mais.
Atenciosamente, Equipe do Blog.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Yakushima, paraíso do verde e das águas

Yakushima: O paraíso japonês
Ilha onde chove “35 dias por mês” tem cedros com mais de 16 metros de circunferência

    A 60 quilômetros da península de Kagoshima, no extremo sul da ilha de Kyushu, Yakushima, com pouco mais de 500 km² de extensão, é refúgio de espécies endêmicas, ou seja, que só são encontradas nesta região. No meio do terreno de formato pentagonal, fica o monte Miyanoura, com 1.936 metros de altura e que é chamado de “Alpes sobre o mar”.

    As montanhas formam paredões que impedem o avanço dos ventos úmidos vindos do oceano, responsáveis por chuvas intensas o ano todo. Diz-se que chove “35 dias por mês” em Yakushima. Brincadeiras à parte, nas áreas planas, a precipitação anual é de 3.000 a 4.000 milímetros de chuva e, nas montanhas, pode chegar a 10 mil milímetros. A temperatura média no verão é de 30°C e, no inverno, não costuma ficar abaixo dos 8°C; porém, nas montanhas, chegam a acumular até 60 centímetros de neve no inverno e, mesmo no verão, as temperaturas são bem baixas.

Jomon Sugi teria entre 2.600 a 7.200 anos
Bosque de Mononoke Hime

    O clima diferente de outras partes do Japão aliado ao isolamento do continente permitiu o surgimento do yakusugi, um tipo de cedro japonês (criptoméria) só encontrado na ilha. Comparado à espécie comum, o yakusugi é mais longevo: muitos exemplares passam dos 1.000 anos, quase o dobro do tipo comum. Como o solo de Yakushima é formado basicamente de granito, com pouca terra, seu crescimento é lento e, por ser uma região de muita chuva, é rico em resina, o que torna a madeira resistente à umidade.

    Os cedros naturais só são encontrados em locais que ficam ao menos 500 metros acima do nível do mar. Assim, quem quiser fazer as trilhas para ver as árvores milenares, deve estar preparado para enfrentar frio e chuva. No monte Miyanoura, fica a árvore mais famosa, Jomon Sugi. Estima-se que ela tenha de 2.600 a 7.200 anos. A trilha de acesso a essa árvore leva de oito a dez horas de caminhada, ida e volta. Cada trecho tem 11 quilômetro – cerca de 8 quilômetros seguindo uma antiga estrada de ferro. Ao final do caminho, encontra-se a árvore milenar com 25,3 metros de altura e 16,4 metros de circunferência.

    Quem quiser observar as árvores milenares, mas não tem preparo físico para tanto, pode ir ao Yakusugi Land, que fica a 16 quilômetros da vila de Anbou, e tem fácil acesso de carro. Através de passarelas que cortam o parque de 270 hectares podem ser feitos trajetos de 30 a 150 minutos de duração. No parque, fica o Buddha Sugi, com 1.800 anos de idade e oito metros de circunferência. Além disso, o turista que tiver sorte poderá encontrar os macacos e veados Yaku (yakuzaru e yakujika). Eles são um pouco menores que as espécies que habitam o resto do Japão.

    O cânion Shiratani Unsui foi visitado diversas vezes pelo diretor de filmes de animação Hayao Miyazaki para a ambientação do longa Princesa Mononoke. O cânion faz parte do vale do rio Miyanoura, na porção norte da ilha. O calçamento de granito foi feito no período Edo (séculos 17 a 19), quando o corte de cedros era intenso para produção de madeira enviada para Edo (atual Tóquio). Por causa da chuva e da umidade, os troncos das árvores e pedras estão cobertas por musgo, que, junto com a bruma, criam uma paisagem única, a qual Miyazaki soube traduzir como poucos para a animação.

    Por causa das árvores milenares e seu rico ecossistema, com mais de 1.900 espécies, o monte Miyanoura e os bosques de cedros foram declarados patrimônio natural pela Unesco, em 1993.

Cânion de Shiratani Unsui inspirou Hayao Miyazaki
para compor o cenário do longa Princesa Mononoke
Praias e cachoeiras

    Apesar de seus 132 quilômetros de circunferência, a ilha de Yakushima tem poucas praias, já que suas terras terminam em costões e despenhadeiros, em função de sua formação geológica. Mas as poucas praias revelam águas azuis e verdes cristalinas e areias brancas.

     A praia Nagata Inaka Hama é conhecida por ser berçário de tartarugas. Nos meses de maio a julho, as fêmeas chegam à praia para botar os ovos. Há relatos de que até 20 tartarugas desovam nessa praia em uma só noite. Os filhotes nascem em agosto. A praia de 800 metros é protegida pela Convenção de Ramsar, para preservar aves raras. Ela fica no noroeste da ilha.

     As águas da praia de Issou, também no noroeste da ilha, foram consideradas as mais limpas da província. É um conhecido ponto de mergulho para observação de peixes e corais. Na porção sudoeste de Yakushima há a praia de Kurio, com água azul-turqueza transparente e areia branca.

     Por causa da pequena faixa de areia natural, foi criada a praia artificial de Haruta Hama, na vila de Anbou. Ela aproveita as rochas para formar uma piscina natural. As pedras da orla ficam submersas na maré cheia e, quando a água baixa, os peixes ficam presos nas poças que se formam – é possível observar o colorido da vida marinha sem equipamento.

   A água abundante corre pelos rios que cortam a ilha, formando diversas cachoeiras. A de Senpiro desce em uma imensa placa de granito. A queda de 60 metros fica a 30 minutos de carro da vila de Anbou. Já a de Ookawa pode ser vista bem de perto. A queda tem 88 metros e forma um lago verde-esmeralda. Ela é considerada uma das 100 mais belas cachoeiras do Japão. Outra de apenas seis metros de altura chama a atenção: é a cachoeira de Torooki. O rio Tai (Tainokawa) termida com essa queda direto no mar, numa baía repleta de peixes. É uma das duas únicas cachoeiras que caem direto no mar. De vez em quando, a baía recebe a visita de golfinhos.

   Como se tudo isso não bastasse, Yakushima também possui diversas termas, que relaxam o corpo após horas de caminhada. Há banhos em hotéis, com instalações completas, até banhos naturais, ao lado do mar, com acesso livre. Muito verde, cachoeiras, praias paradisíacas e banhos relaxantes: se o paraíso não é aqui, onde ficaria então?

(Texto: Yoko Fujino/NB  - Fotos: ©Kagoshima Prefectural Tourist Federation/©JNTO)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

30 anos de história da área de Japonês da UnB (1981-2011)


- Texto: Departamento da UnB de Letras Japonês.

    Em maio de 1979, representantes da Embaixada do Japão e da Universidade de Brasília iniciaram conversações com vistas a introduzir aulas de japonês na UnB. Dois anos depois a professora ALICE TAMIE JOKO começou a ensinar japonês nessa universidade com o aporte financeiro da Fundação Japão. Os primeiros cursos foram ofertados no Programa de Extensão. Passado apenas um ano, no entanto, o extinto Departamento de Letras e Linguística (LEL) protocolou pedido de criação de quatro disciplinas curriculares de língua japonesa junto ao Decanato de Ensino e Graduação. Com isto, duas turmas de Língua Japonesa 1 puderam ser ofertadas no segundo semestre de 1983.

     Até a contratação da professora Alice para o quadro permanente da UnB, em 1986, o número de disciplinas oferecidas foi-se ampliando a cada ano. Por iniciativa dos próprios estudantes, surgiu em 1984 o Tanoshii Tori, coral de alunos interessados em cantar no idioma japonês. Este coral manteve uma intensa agenda de apresentações dentro e fora de Brasília por vários anos até ser extinto.

     Após a contratação da professora Alice, o LEL solicitou que a Fundação Japão mantivesse seu programa de auxílio, Institutional Project Support Program, o que garantiu a colaboração do professor MARCUS VINÍCIUS MARQUES. Mais dois níveis de língua foram criados, perfazendo assim seis níveis de língua e dois de cultura japonesa. Em 1992, o Departamento aprovou a segunda vaga para a Área de Japonês e a realização de concurso. Pouco depois a professora MEGUMI KUYAMA foi contratada e, com a renovação do auxílio financeiro da Fundação Japão, o professor RONAN ALVES PEREIRA substituiu o professor Marcus Vinícius, de 1994 a 1997. Com a abertura do curso noturno de Letras-Japonês, em março de 1997, o professor Ronan passou para o quadro permanente do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET), tendo em vista que havia sido aprovado no concurso de 1992. Logo a seguir, a professora CÉLIA MITIE TAMURA TANNO foi incorporada à Área com o apoio da Fundação Japão.

     Com a restrição governamental à contratação de novos professores nas universidades federais, a Área de Japonês contou sistematicamente com a colaboração de professores-substitutos para cobrir o fluxo de disciplinas que oferecia (curriculares, optativas e de extensão). Tendo em vista que o projeto de criação da habilitação Letras-Japonês aprovado no CEPE previa a contratação de nove professores, a Área ganhou mais uma vaga com o falecimento súbito da professora Megumi Kuyama em 2002, permitindo a contratação do professor SACHIO NEGAWA neste mesmo ano. Pouco depois, a professora HARUKA NAKAYAMA, que já pertencia ao Departamento de Ciências da Informação e Documentação da UnB, foi transferida para o LET, ajudando a compor o quadro da Área de Japonês. Em 2003, a professora YUKO TAKANO foi contratada após ser aprovada em concurso. No ano seguinte, foi a vez do professor YUKI MUKAI passar para o quadro.


      No curso, uma considerável parcela dos alunos vem de fora do DF, principalmente das regiões Centro-Oeste e Nordeste, em busca dessa formação. Segundo o levantamento feito em 2003 pelo Centro de Língua Japonesa de São Paulo da Fundação Japão, a UnB é a instituição brasileira de ensino superior com maior número de alunos no curso de Japonês. Em outubro de 2009, 395 alunos estudavam japonês nesta universidade. A administração da UnB, ciente da importância do curso, permitiu a realização de concursos públicos para suprir a necessidade de corpo docente para a Área de Japonês, aproveitando o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) do MEC.

     Em 2009, dois concursos públicos permitiram a contratação dos professores TAE SUZUKI, KYOKO SEKINO e FAUSTO PINHEIRO PEREIRA para o LET, e da professora DONATELLA NATILI para o Departamento de Teoria Literária e Literaturas (TEL). Uma das vagas foi decorrência do falecimento da professora Haruka em 13/02/2007.
Durante os 30 anos de sua história, o Programa de Japonês tem feito contribuição considerável para a comunidade universitária e o público externo. Desde 1983 o Programa tem oferecido disciplinas para alunos de todos os departamentos da UnB que quiserem estudar a língua japonesa como matéria optativa ou de módulo-livre. Isto também tem contribuído para que os alunos de diversas áreas de conhecimento solicitem bolsas de pesquisa ou de pós-graduação no Japão. Alguns deles, ao retornarem, optam pela carreira acadêmica e atualmente há professores titulados no Japão em diversos departamentos da UnB. Importante ainda registrar que alguns ex-alunos da UnB optam por dar aulas nas universidades japonesas, contribuindo para um maior intercâmbio acadêmico entre a UnB e essas instituições. Entre aqueles que optaram por outras carreiras ao retornarem para o DF, há diplomatas, professores de instituições comunitárias ou privadas de ensino superior, oficiais de chancelaria do Itamaraty, pesquisadores e consultores de órgãos públicos, entre outros.

     Dentro da UnB, a Área de Japonês ainda dá apoio ao Núcleo de Estudos Asiáticos (NEASIA/CEAM) e ao programa permanente de extensão “UnB Idiomas”. A Área também tem organizado eventos como festivais de cinema e música, mostras culturais, seminários, palestras e congressos.

     Por três ocasiões --em 2000, 2005 e 2010--, os professores de japonês organizaram com sucesso os congressos “Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua, Literatura e Cultura Japonesa” e “Congresso Internacional de Estudos Japoneses no Brasil”. Eles contribuem também para a disseminação da língua japonesa junto à comunidade externa à UnB, através de oficinas e cursos de treinamento para professores de japonês. A partir de março de 2011 a Área de Japonês da UnB tem feito o treinamento dos novos professores de japonês dos Centros Interescolares de Língua (CIL), da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

     Em julho de 2010, o trabalho da Área de Japonês foi reconhecido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, que a agraciou com o Diploma de Honra.

Área Interna do CALET
Licenciatura em Japonês:
 
    Sendo curso de licenciatura, implica necessariamente em integrar a psicologia, a pedagogia e as disciplinas específicas da matéria como objeto de ensino. As competências gerais e habilidades específicas, como o domínio do uso da língua japonesa, nas suas manifestações oral ou escrita, em termos de recepção e produção de textos, são desenvolvidas durante a formação e, inclui, também aquelas necessitadas para o ensino além dos muros da escola formal. Um exemplo é a formação de professores com habilidade de percepção de diferentes contextos interculturais capazes de atuar no ensino de japonês como meio de preservação da cultura para as escolas mantidas pela comunidade nipo-brasileira .

    Outro é a de profissionais que possam ajudar as crianças nipo-brasileiras no Japão. Essas crianças têm problemas de inserção na sociedade japonesa devido à deficiência de conhecimento da língua japonesa, mas não encontram professores falantes da sua língua materna com formação sólida no ensino de japonês. Para que se possam alcançar efetivamente esses objetivos, o projeto apresenta, na parte teórica, as disciplinas que tratam de sociedade e cultura japonesa bem como de língua e identidade. Na parte prática, busca as possibilidades de vivência dos licenciandos no Japão. O curso de japonês da UnB é o curso que detém maior número de alunos que conseguem bolsas de estudos no Japão, de todos os cursos da mesma natureza existentes no país.
 
O grupo do projeto "Japão: O Fim Ou Um Novo Começo?" pretende visitar a UnB no mês de outubro para conhecer mais o curso de Japonês. Queremo agradecer ao professor Yuki Mukai pelo apoio ao projeto. Confira um link abaixo um matérial cedido pelo professor ao projeto: Clique Aqui

domingo, 11 de setembro de 2011

O esporte no Japão:

O Basebol é um dos principais espotes no Japão.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



   Para o povo japonês, a prática do esporte é tão importante, que instituiu-se o Dia do Esporte. Acima da prática do exercício físico, para eles o esporte desenvolve a disciplina, a formação do caráter e incentiva o espírito esportivo. Torcedores entusiasmados, incentivam seus atletas sempre que estes estejam dispostos a darem o melhor de si.

   Os esportes praticados no Japão variam desde os tradicionais, chamados budô, em especial o judô, o karatê, o kendo e o sumô, considerado o esporte nacional, até os esportes Ocidentais tais como o basebol e o futebol, introduzidos no país após a restauração Meiji e popularizados através do sistema educacional. Outros esportes populares são os de inverno, como snowboard, esqui e patinação no gelo, além do golfe, e do automobilismo com o Super GT e a Formula Nippon. Diversos atletas japoneses, em especial do basebol e esportes olímpicos têm notoriedade internacional.
    O basebol é um dos esportes populares com mais espectadores no Japão. A liga profissional japonesa de basebol surgiu em 1936 e foi reformulada para o formato atual em 1950. Ela é formada hoje por doze grupos de todo o país. As competições anuais são vistas por milhões de pessoas.

Sumô: Tradicional Esporte Japonês

    O futebol começou a crescer com a criação da J-League em 1991 e a contribuição de "Zico" no Kashima Antlers entre outros técnicos.Sendo já o segundo esporte mais praticado nas escolas procura-se gerar uma cultura do futebol que garanta sua prática pela população. Desde então, os clubes da liga contam com muitos atletas estrangeiros.

   O Japão já foi sede de várias competições internacionais, como os Jogos Olímpicos de Inverno de 1972, os de 1998 e as Olimpíadas de 1964 em que o judô foi incluído como modalidade olímpica. O histórico de participações do Japão nos Jogos Olímpicos remonta a 1912 em Estocolmo e desde 1964 o país participou de todos os eventos olímpicos, a não ser por um breve momento em 1980.Em 2002, o país sediou a Copa do Mundo de Futebol em conjunto com a Coreia do Sul, chegando à fase de oitavas-de-final. Na edição seguinte, a equipe nacional que era comandada por Zico não repetiu o sucesso e foi eliminada na primeira fase da competição enquanto na Copa do Mundo de 2010 a seleção japonesa chegou novamente às oitavas-de-final.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Artista cria imagens de gueixas com técnicas de grafite

As obras do ilustrador e designer gráfico britânico frequentemente retratam o corpo feminino e já foram comparadas às imagens de mulheres criadas pelo pintor austríaco Gustav Klimt Hush/BBC Brasil

Segundo os curadores da exposição, os trabalhos exploram os contrastes entre novo e velho, passado e futuro e a fusão das culturas ocidental e oriental Hush/BBC Brasil

Nos murais e telas presentes na exposição, o artista combina técnicas do grafite com elementos da cultura visual japonesa como animes (desenhos animados) e imagens tradicionais de gueixas Hush/BBC Brasil

O artista britânico Hush mostra suas gueixas criadas com técnicas de grafite na exposição "Twin", que acontece em uma galeria na Califórnia, Estados Unidos Mais

Segundo os curadores da exposição, os trabalhos exploram os contrastes entre novo e velho, passado e futuro e a fusão das culturas ocidental e oriental Hush/BBC Brasil

Para a série "Twin", Hush criou diversas imagens de gueixas gêmeas espelhadas, que são diferenciadas usando cores e técnicas de claro e escuro Hush/BBC Brasil

As obras do ilustrador e designer gráfico britânico frequentemente retratam o corpo feminino e já foram comparadas às imagens de mulheres criadas pelo pintor austríaco Gustav Klimt Mais Hush/BBC Brasil

 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Shodô: A caligrafia japonesa que virou arte e atravessou 1,5 mil anos de história


- As informãções são do site Made In Japan

     O shodo é a transformação dos caracteres da milenar escrita oriental em expressão artística. Essa arte da caligrafia japonesa atravessou mais de 1,5 mil anos de história para sobreviver em pleno século 21 graças à prática de centenas de milhares de pessoas no Japão e em outros países. As escolas japonesas mantêm o shodo como parte do currículo, e os concursos anuais promovidos pelo jornal Mainichi Shimbum incentivam a disseminação da arte entre praticantes de todas as idades. No Brasil, um seleto grupo de cerca de 500 pessoas pratica o shodo.

     Tinta à base de carvão, pincel e papel branco: essas são as matérias-primas essenciais. Os iniciantes começam reproduzindo os caracteres e ideogramas, mas, com o tempo, criam um estilo próprio. Em níveis mais avançados, a individualidade do autor vem à tona pela forma dos traços e do conjunto, não se prendendo somente à caligrafia oficial. O resultado é a produção de verdadeiras obras-de-arte apreciadas em em concursos e museus.

sábado, 3 de setembro de 2011

Saiba como ficou a parte prática do projeto "Japão: O Fim Ou Um Novo Começo?" realizado pelo 2ºE do CEM 01 de Brazlândia


O 3º bimestre está chegando ao fim, assim como também o projeto. No calendário do projeto educacional, Integrando as Ciências, tudo se encerra nesse bimestre, pois no 4º e último bimestre fica por conta somente da apresentação na Mostra Cultural de IC.

No terceiro bimestre é onde o projeto deve sair da teoria e ir para a prática, nosso projeto vem fazendo isso dês do começo do ano com a atividade “Promovendo o Japão”. Dentro dessa atividade fizemos várias tarefas práticas para chegar no 3º Bimestre com tudo quase terminado. Buscamos em nossa prática promover e aprender sobre esse país maravilhoso e tão influente em Brazlândia como o Japão.

Confira como fica a parte prática do projeto:

Visita a exposição da artista Mariko Mori
Prática I – Visitas

Essa tarefa o grupo buscou ampliar seus horizontes saindo dos limites da escola para o aprendizado sobre o Japão, foram muitas visitas do durante o ano. São elas:

Exposição da artista Mariko Mori, Visita ao Templo Budista Japonês de Brasília, Visita a tradicional festa da colônia japonesa de Brazlândia (ARCAG) – Bon Odori e em breve a UnB, para uma conversa com o professor Yuki Mukai sobre o curso de Letras Japonês de uma das maiores universidades do Brasil.

Em Breve Fotos: Da UnB e da Festa do Morango

Mais fotos:

Visita ao Templo Budista de Brasília

Visita a colônica Japonesa de Brazlândia (ARCAG)
na tradicional festa japoensa Bon Odori

Prática II – Apresentação Sobre Energia Nuclear

Apresentação sobre energia nuclear

A apresentação foi seguida de elementos determinantes para a sua realização: Slide, fotos, apostila e resolução de questões de vestibulares como da UnB a respeito do assunto. No slide tratamos visualmente a questão da radioativade e do ocorrido em Fukushima Daiichi no Japão com imagens dinâmicas para o entendimento do conteúdo.

Uma das turmas participantes

É importante ressaltar que a apresentação não foi somente para fins do projeto. Na matriz curricular do 1º ano do ensino médio é presente a devida aprendizagem das fontes de energia, como o tema tem muito a ver com o projeto, o grupo juntamente com a nossa orientadora Schneyder Hermsdorf planejamos a aula. Tudo formalmente respeitando e prezando pela qualidade do ensino das turmas participantes (1ºE & 1ºF). Apresentação termina cumprindo os objetivos que eram: transmitir a respeito da energia nuclear no Japão e no mundo e prepara-los para enfrentar provas de seletividade em relação ao conteúdo, contribuindo assim, para o projeto e para a educação dos alunos.

Slogan da prática


Prática III – Leitura e Informação

Nessa atividade buscamos informar os alunos da escola, por meio da leitura, o assunto “Japão”. Essa atividade foi dividida em duas partes, são elas:

Stéphanie Santos, líder da prática, entregando o livro doado a professor Lina

- O livro doado foi "Xógum - A Gloriosa Saga do Japão", que transmite por meio de um envolvente romance, importantes fatos da história nipônica. A "prática da leitura" foi liderada pela integrante do grupo Stéphanie Santos, que além da organização ajudou o grupo na confecção de cartazes fixados na sala de biologia da professora Lina para divulgação da ação e para despertar o interesse da leitura no livro cedido. Esta ação foi feita com o objetivo de incentivar a Cultura Japonesa por meio da leitura. O livro está na biblioteca particular de professora Lina, muito requisitada pelos alunos da escola em buscas de livros interessantes.


Meninas do grupo que fizeram o Mural Vivo
- O tradicional "Mural Vivo" localizado ao lado da secretaria do CEM 01 tem o objetivo de informar e entreter os alunos da escola. Com os mesmos princípios as integrantes: Hévila Rodrigues, Stéphanie Santos e Milena Araújo, responsáveis por essa tarefa, adaptaram os temas lá presentes aos relacionados ao nosso projeto. Objetivo: informar de maneira diferenciada a teoria do nosso tema.

Leia Mais: Mural Vivo
Prática IV – Apresentação Cenebraz

Grupo no Cenebraz
Essa prática aconteceu dia 31/08, nesta semana, o objetivo era divulgar aos alunos do cenebraz de maneira diferenciada a cultura japonesa e sua forte presença em Brazlândia. Tudo aconteceu conforme foi pretendida, essa sem dúvida foi a maior prática do nosso projeto. É legal perceber como os brasileiros aceitam uma cultura diferente, assim como a do Japão. Absolutamente todos os membros do projeto participaram de alguma forma. Foi muito bom!

Durante a apresentação

Prática V – Apostila , Questões de Vestibular


Apostila sendo desenvolvida
Essa prática ainda não foi realizada, ainda esse bimestre vamos concluí-la. No último vestibular na UnB caiu uma quantidade de questões consideráveis sobre o Japão, devido à atualidade do tema. Estamos elaborando uma apostila com essas questões, com a finalidade de preparar caso caia novamente no vestibular do fim do ano. Essas questões foram comentadas pelos professores da escola para ser entregue aos terceiros do matutino do CEM 01. Outra prática realizada na escola !


Prática VI – Estudo da Imigração Japonesa em Brazlândia

Grupo sendo entrevistado pela jornalista Aldenora Moraes da Secretária de Educação do DF

Essa prática é acadêmica, tem o objetivo de absorver informação sobre a Imigração Japonesa em Brazlândia. Durante o ano fizemos inúmeras entrevistas postadas aqui no blog para buscar informações precisas a cerca do tema. O INCRA foi um local destinado a famílias japonesas para produção agrícola, e assim produzir alimentos aos pioneiros que estão construindo a capital. As entrevistas foram realizadas com descendentes Japoneses da nova e da antiga geração para assim ampliar a informação. Nos arquivos do blog, você confere algumas, lembrando que elas ainda vão ser postadas até o dia da Mostra Cultural aqui no blog.

Mais Fotos:


Entrevistando os alunos do 1ºF

Milena e Hévila entrevistando o estudante do 3ºF, Willian Yukihiro Sambuichi .

Mayumi Nakamura e Stéphanie Santos
Taynan e Tulyo entrevistando a produtora de morango de Brazlândia, Hissako


AGORA É PENSAR NA DEFESA DO PROJETO E NA PESQUISA DE CAMPO, LOGO MAIS NA NOSSA SALA AMBIENTE !

Formulários utlizados na pesquisa de campo 2011

- Você pode ler mais nos link colocados na matéria.


Atenciosamente, equipe do blog.